quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Seleção inicia sonho olímpico com nova aposta no improviso


Dois anos depois da desastrada preparação para a Copa da Alemanha, a seleção brasileira de futebol inicia nesta quinta-feira a caminhada nas Olimpíadas, sua missão mais importante desde o Mundial de 2006, novamente com a esperança de que o improviso somado ao poder da individualidade técnica compense a falta de trabalho.

Após uma apressada fase de preparação, o time de Dunga começa a caminhada nos Jogos de Pequim contra a Bélgica nesta quinta, às 6h (de Brasília), no estádio Olímpico de Shenyang, na cidade de mesmo nome.

Em campo estará uma equipe titular que jogará junta apenas pela terceira vez, levando-se em conta os amistosos recentes na Ásia contra Cingapura e Vietnã. No entanto, a rigor, a formação que enfrenta os belgas será inédita, já que Thiago Silva, titular nos testes contra asiáticos, ficará de fora por lesão e dará lugar na zaga a Breno.

"Tivemos dificuldades, 15 dias para treinar uma equipe, problemas de alimentação aqui. A gente já tem pouco tempo para treinar, aí chega aqui e ainda tem que treinar só 1h30, 2 horas, em coisa determinada por quem nunca jogou futebol. Aqui é tudo no improviso", desabafou Dunga sobre os 'percalços chineses', que se somaram a todo o pacote de improvisação no planejamento pelo inédito ouro olímpico para o futebol do país.

A presença de Ronaldinho Gaúcho nas Olimpíadas simboliza o planejamento de acidentado da seleção para a competição. O astro passou a figurar nos planos para Pequim quase em cima da hora, mais especificamente depois que o preferido Kaká teve a liberação do Milan vetada para ser uma das três exceções com mais de 23 anos nos Jogos.

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